Locais de Interesse Ramada
Moinho das Covas
Monumento vivo da região saloia. Moinho de 1884, construído em alvernaria. Foi recuperado em 1996 pela Junta de Freguesia da Ramada com o apoio da Câmara Municipal de Loures. Tem dois pisos e uma loja.
Recuperado o processo tecnológico do seu interior é possível observar o processo de moagem tradicional. Instalado em terrenos do Município cedidos à Escola Secundária da Ramada, sito nesta freguesia.
É urgente que o Moinho das Covas seja classificado como património municipal. Para isso e para obras de beneficiação foi celebrado um protocolo entre a Escola Secundária da Ramada e a Junta de Freguesia da Ramada em que ambas as entidades se comprometem a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que se obtenha esta classificação através da Câmara Municipal de Odivelas.Pode ser visitado gratuitamente através de marcação prévia pelos telefones: 219340245 e 219328640.
GPS: 38.80221095079544, -9.185667755489245
Estação Arqueológica
Nome: Castelo da Amoreira
Tipo: Castro Amuralhado – Bronze / Ferro (Séc. V AC)
Classificação: Património Municipal
Localização e Morfologia:
O Cerro da Amoreira, também designado por Serra da Amoreira, no qual se localiza a estação arqueológica, tem por coordenadas centrais:
P – 38º48’35”?M – 0º03’57” W?Cota – 313 m. (Vértice Geodésico BICA)
Cartografia:?F. 417 (1.25.000 EME)?Geológicamente é constituído por um importante afloramento basáltico assente a poente sobre bancadas de calcário do Cenomaniano Superior.
Conclusões:A estação arqueológica pela área que ocupa, pela forma e disposição dos seus amoralhados e espólio recolhido, situa-se no âmbito da cultura Alpiarça. A datação atribuída a esta cultura, ronda a passagem do século IV para o V AC. Constitui um dos maiores castros reconhecidos da época do Ferro, no sul do nosso território. Tem semelhanças indesmentíveis com outros povoados da mesma cultura, que se localizam na sua proximidade. É o caso do povoado da mesma época reconhecido no Claustro da Sé de Lisboa e provável ocupação do Castelo, no povoado de Santa Eufémia (Sintra), no grandioso Castro do Socorro (Torres Vedras), na Pena do Barro (Torres Vedras), todo um horizonte cultural que corresponde em data, aos clássicos «Lusitanos» da nossa Proto-História. Esta magnífica atalaia, senhoriava, vigiava e protegia a numerosa população sediada nos casais agrícolas, que já foram tambem reconhecidos no aro do Concelho (Marzagão, Abrunheira, …), e que formavam a base do povoamento destes chãos riquissimos para a agricultura, tal como ainda acontece hoje. No castelo se refugiavam em caso de perigo eminente. No castelo se adensam os vestígios do trabalho desses modestos casais.
GPS: 38.812021829000464, -9.198884834466542 – Estação Arquelógica
Casa do Vasco Santana
Edifício de significado patrimonial, não tanto pela sua forma arquitectónica, mas antes pelas suas vivências, a casa de Vasco Santana está em risco de se perder. De facto, aquela que foi a residência onde ocorreram alguns dos dias de grande significado das vidas dos actores Vasco Santana e Mirita Casimiro, que ali detiveram residência por longos anos, corre sérios riscos face à intenção de, naquele mesmo espaço, se viabilizar a construção de uma nova urbanização. A materializar-se tal intenção, de que resultaria a eliminação do edifício, estaremos confrontados com uma nova e grave amputação à história da Freguesia da Ramada. Desde já, pedimos a melhor atenção da Câmara Municipal para esta questão.
GPS: 38.805778722407, -9.19367165094341 – Casa do Vasco Santana